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Exercícios de Geografia do Rio de Janeiro II

Nas questões que se seguem, assinale:

C – se a proposição estiver correta
E – se a mesma estiver incorreta

01) Causas da violência urbana associada ao tráfico de drogas:

•  A partir de 1970, aumento da oferta de cocaína colombiana e maior demanda, tornando o negócio altamente lucrativo.
•  Detenção de presos políticos com presos comuns em Ilha Grande, durante a ditadura militar, favorecendo a criação do Comando Vermelho e de outras facções.
•  Urbanização, migração e crescimento desordenado de favelas.
•  Corrupção de policiais, agentes penitenciários, juízes e políticos.
•  Governos tomam apenas medidas repressivas e eleitoreiras.


02) Como solucionar:

•  Investir mais em inteligência e prevenção.
•  Priorizar o combate ao tráfico de armas e drogas no atacado, evitando que os produtos cheguem aos morros.
•  Criar mecanismos rigorosos de controle da corrupção.
•  Desenvolver programas sociais que ofereçam empregos aos jovens.


03) Até meados dos anos 1970, o tráfico de drogas no Rio se restringia à venda de maconha, plantada no Nordeste do país, para presos, favelados e boêmios, num esquema amador. Entre o final dos anos 1970 e começo dos 1980, a cocaína colombiana chegou ao país a preços acessíveis, proporcionando lucros rápidos e altos para as quadrilhas. Era o início da era do tráfico de drogas internacional, que tornaria a América Latina o principal produtor e exportador de cocaína no mundo.

04) Para organizar o tráfico e controlar os pontos de vendas no varejo, facções criminosas surgidas nos presídios passaram a disputar os territórios nos morros, objetivando ampliar o mercado e obter ganhos maiores. Quanto mais próximo o morro está de bairros de classe média, ou seja, do consumidor, mais valorizado é o ponto. E, como o negócio é ilegal, os métodos violentos dos traficantes cariocas foram adotados tanto para cobrar devedores e intimidar moradores, quanto para proteger as "bocas" de concorrentes.

05) O rio Paraíba do Sul corta todo o Estado no sentido sudoeste-nordeste, formando extenso vale entre as Serras do Mar e da Mantiqueira. É o mais importante do Estado e corta as cidades de Resende, Barra do Piraí e São Fidélis, entre outras menores, desembocando na região de Campos a nordeste. A erosão fluvial e as correntes marítimas deram origem à principal planície aluvial do Estado, a Baixada dos Goitacases, no município de Campos. Esse processo resultou na formação de um solo fértil, favorável ao cultivo da cana-de-açucar e do arroz.

06) O Estado do Rio de Janeiro apresenta três trechos distintos de formação litorânea. O primeiro, caracterizado pela presença de tabuleiros, baixadas e restingas, vai do delta do Rio Paraíba do Sul, na região nordeste do Estado, até a cidade de Arraial do Cabo, 180 km ao norte da cidade do Rio de Janeiro, local escolhido pelo piloto Américo Vespúcio, como ancoradouro, quando ali chegou e fundou a primeira feitoria do Brasil, em 1503. Esta região é denominada Costa do Sol e inclui praias famosas como Cabo Frio e Búzios.

07) O segundo trecho caracteriza-se pela presença de restingas, lagunas e baixadas, estendendo-se desde Arraial do Cabo até a ilha de Itacuruçá, 82 km ao sul da cidade do Rio de Janeiro. As restingas são extensas no litoral, isolando antigos braços do mar, que hoje formam lagunas. A beleza desse aspecto da geografia do Estado é representada pela cidade do Rio de Janeiro, cuja paisagem reúne montanhas e rochedos à beira-mar, restingas, lagoas e zonas planas, outrora ocupadas por pântanos ou pelo mar. O Pão de Açúcar e o Corcovado, duas montanhas que se tornaram típicos cartões postais da cidade do Rio de Janeiro, são bem representativas dessa região. Na cidade do Rio de Janeiro encontram-se ainda outras amostras típicas desse trecho de costa como as lagoas Rodrigo de Freitas e Jacarepaguá; e as restingas de Ipanema, do Leblon e da Marambaia.

08) O terceiro tipo de litoral encontrado no Estado do Rio de Janeiro estende-se da ilha de Itacuruçá até a região de Parati, ao sul, e se caracteriza pelo mergulho da Serra do Mar no oceano. Também conhecido como Costa Verde, esse trecho apresenta praias e cordões arenosos estreitos, situados na base de escarpas ou acompanhando as pequenas planícies. É uma região de beleza deslumbrante, que reflete o contraste entre o mar e a montanha, com cachoeiras por entre as matas, praias delicadas e recantos incrustados nos paredões de rochas, além de rica fauna marítima que convida à pesca submarina.

09) Situado na região Sudeste, o Estado do Rio de Janeiro possui área de 43.305 km2, limitando-se ao norte e noroeste com o Estado de Minas Gerais, a nordeste com o Estado do Espírito Santo e a sudoeste com o Estado de São Paulo. Sua costa leste e sul é banhada pelo Oceano Atlântico. Com relevo diversificado, a paisagem do Estado do Rio de Janeiro apresenta fortes contrastes: escarpas elevadas, tanto à beira mar como no interior; mares de morros; colinas e vales; rochas variadas em baías recortadas pelo litoral, com diferentes formas de encontro entre o mar e a costa; dunas, restingas e praias planas; lagos, florestas tropicais naturais; e ainda uma área de planalto, que se estende a oeste. O ponto mais elevado do Estado é o Pico das Agulhas Negras, de 2.787 m de altura, localizado na Serra da Mantiqueira, região sudoeste do Estado. A Serra da Mantiqueira é uma imponente escarpa voltada para o vale do rio Paraíba do Sul, que atravessa os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

10) A Serra do Mar é outro maciço relevante que corta o Estado do Rio de Janeiro, ao longo do litoral. Inicia-se ao norte do Estado de Santa Catarina, região Sul, estendendo-se por mais de 1.000 km até o norte do Estado do Rio de Janeiro. Ao longo desse percurso recebe diferentes denominações como Serra da Bocaina, ao sul do Estado, Serra da Estrela e Serra dos Órgãos, ao fundo da baía de Guanabara.

11) O crescimento econômico da região metropolitana do Rio de Janeiro com justiça e paz social está diretamente relacionado à solução de um problema principal: a recuperação, em sentido amplo, do ambiente urbano, desde o uso inadequado das vias públicas, poluição do ar e dos mananciais à ocupação indevida de encostas e áreas de preservação. Prover vida digna com habitação para todos e ordem urbana e paralelamente empenhar-se na recuperação ambiental são pré-condições para qualquer grande metrópole que pretenda transmitir ao mundo a imagem de eficiência e modernidade.

12) Atualmente, no Rio de Janeiro, o processo de favelização criou espaços proibidos aos cidadãos, onde o Estado só entra utilizando-se de força. Esta dura realidade impede que políticas públicas indispensáveis beneficiem os moradores que se encontram reféns de máfias da criminalidade instalada. Questões típicas metropolitanas como a violência e a falta de capacitação da população só poderão ser solucionadas se o Estado e suas políticas públicas convergentes de segurança, educação e saúde alcançarem as localidades e populações mais carentes.

13) Os 3,8 bilhões do orçamento geral da União relativos ao programa de aceleração do crescimento e destinados à urbanização de favelas e saneamento básico são uma grande oportunidade para tentarmos reverter esse quadro. Todavia, ressalte-se que, se pensarmos da maneira tradicional, ainda que a cifra seja bastante significativa, não será suficiente para resolvermos todos os nossos problemas. Por outro lado, se utilizarmos os recursos para criarmos uma espiral de desenvolvimento os resultados no longo prazo poderão ser infinitamente mais interessantes.

14) O Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espírito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), como também o Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área de 43.696,054 km², sendo pouco maior que a Dinamarca. Sua capital é a cidade do Rio de Janeiro. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente "rio").


16) Muitas cidades destacam-se devido à forte vocação turística: Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Nova Friburgo, Penedo (distrito de Itatiaia), Paraty, Petrópolis, Rio das Ostras, Saquarema, Teresópolis, entre outras.

17) O estado é formado por duas regiões morfologicamente distintas: a baixada e o planalto, que se estendem, como faixas paralelas, do litoral para o interior. Paraíba do Sul, Macaé, Guandu, Piraí, Muriaé e Carangola são os principais rios. O clima é tropical.

18) É representado na bandeira da Federação brasileira pela estrela Beta do Cruzeiro do Sul (β = Mimosa).

19) O estado do Rio faz parte do bioma da Mata Atlântica brasileira, tendo em seu relevo montanhas e baixadas localizadas entre a Serra da Mantiqueira e Oceano Atlântico, destacando-se pelas paisagens diversificadas, com escarpas elevadas à beira-mar, restingas, baías, lagunas e florestas tropicais. Fazendo divisa com os estados de Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais, o Rio de Janeiro é um dos menores estados do país e o menor da região Sudeste. O município mais setentrional do estado é Varre-Sai e o mais meridional é a cidade de Paraty.

20) Possui uma costa com 635 quilômetros de extensão, banhados pelo Oceano Atlântico, sendo superada em tamanho apenas pelas costas da Bahia e Maranhão.

21) Predominam no estado do Rio de Janeiro os climas tropical (baixadas) e tropical de altitude (planalto). Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, domina o clima tropical semi-úmido, com chuvas abundantes no verão, que é muito quente e invernos secos, com temperaturas amenas. A temperatura média anual é de 22°C a 24°C e o índice pluviométrico fica entre 1.000 a 1.500 milímetros anuais. Nos pontos mais elevados da região serrana, limite entre a Baixada Fluminense e a Serra Fluminense, observa-se o clima tropical de altitude, mas com verões um pouco quentes e chuvosos e invernos frios e secos. A temperatura média anual é de 16°C. Na maior parte da Serra Fluminense, o clima também é tropical de altitude, mas com verões variando entre quentes e amenos e na maioria das vezes, chuvosos, e invernos frios e secos, com índice pluviométrico elevado, se aproximando dos 2.500 mm anuais em alguns pontos. Nas Baixadas Litorâneas, a famosa Região dos Lagos, o clima é tropical marítimo, com média anual de cerca de 24°C com verões moderadamente quentes, mas amenizados devido ao vento do mar e invernos amenos.Também é devido ao vento frio trazido pela Corrente das Malvinas vindo do mar que esta região é uma das mais secas do Sudeste, com precipitação anual de apenas cerca de 750mm em cidades como Arraial do Cabo, Cabo Frio e Armação dos Búzios, e não passando de cerca de 1.100 mm nas cidades mais chuvosas da região, Maricá e Saquarema.

22) O rio Paraíba do Sul é o principal rio do estado. Nasce em Taubaté e desemboca no Oceano Atlântico — como a maior parte dos rios fluminenses —, na altura de São João da Barra. Seus principais afluentes, no estado, são o Paraibuna, Pomba e o Muriaé que possui um importante afluente, o Carangola, subafluente do rio Paraíba do Sul, pela margem esquerda, o Piabinha e o Piraí pela margem direita. Além do Paraíba do Sul, destacam-se. de norte para sul, os rios Itabapoana, que marca fronteira com o Espírito Santo, o Macabu, que deságua na lagoa Feia, o Macaé, o São João, o rio Macacu, o Majé e o Guandu.

23) O litoral fluminense é pontilhado por numerosas lagoas, antigas baías fechadas por cordões de areia. As mais importantes são as lagoas Feia, a maior do estado, Araruama, Saquarema, Maricá, Marapendi, Jacarepaguá e Rodrigo de Freitas, as três últimas no município do Rio de Janeiro.

24) O litoral do Rio de Janeiro é extremamente recortado. Os principais acidentes são a baía da Ilha Grande, a Ilha Grande, a restinga da Marambaia, a baía de Sepetiba e a baía de Guanabara, onde se destaca na paisagem a Enseada de Botafogo. Há um total de 365 ilhas espalhadas pela costa somente na cidade de Angra dos Reis e 65 na baía de Paraty.

25) De um modo geral, os solos fluminenses são relativamente pobres. Os solos mais propícios à utilização agrícola encontram-se em Campos dos Goytacazes, Cantagalo, Cordeiro e em alguns municípios do vale do rio Paraíba do Sul.

                                                                      Gabarito


01-C; 02-C; 03-C; 04-C; 05-C; 06-C; 07-C; 08-C; 09-C; 10-C; 11-C; 12-C; 13-C; 14-C; 15-C; 16-C; 17-C; 18-C; 19-C; 20-C; 21-C; 22-C; 23-C; 24-C; 25-C

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2 Comentários

  1. Esse exercicios não tiveram muita graça...tava tudo certo.

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  2. o rio Paraibuna fica na margem direita se não me engano me corrige por favor.

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