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Exercícios de Português VI

As questões de números 01 a 05 referem-se ao texto que segue.

Várias famílias percorrem dez ou mais quilômetros com destino à Serra da Cantareira, mais precisamente à Chácara do Frade, com seus dezessete hectares tomados por alface, rúcula, pepino, cenoura e dezenas de outras hortaliças. As pessoas caminham entre os canteiros, trocam informações sobre o plantio, escolhem o que comprar e levam produtos fresquinhos, jamais "batizados" por agrotóxicos.
Cada vez mais hortas instaladas perto da capital estão abrindo suas portas aos visitantes. O proprietário, José Frade, lucra com a venda direta. O consumidor, por sua vez, garante a qualidade do que está comendo.
Na Europa, isso é muito comum. Desde a Idade Média, durante a época da colheita, as plantações dos vilarejos vizinhos às cidades se transformam em verdadeiras feiras livres. Por aqui, a onda está apenas começando. Num raio de cem quilômetros da capital já existem pelo menos nove sítios e chácaras que trabalham nesse sistema.

01. Considere as seguintes afirmações:

I. Muitos consumidores das cercanias de São Paulo passaram a cultivar hortas domésticas, em que podem colher verduras não contaminadas.
II. Um hábito da Idade Média inspirou várias famílias que, morando nas cercanias da Serra da Cantareira, resolveram fazer das hortas comunitárias autênticas feiras livres
III. A venda de hortaliças diretamente do produtor para o consumidor traz, para aquele, vantagens financeiras e, para este, a garantia de produtos mais saudáveis.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.


02. São grandes as vantagens que ....., da compra direta de hortaliças (ou dos ...... , em geral); sabem disso aqueles que já se ...... e pensaram nos males dos agrotóxicos.

Completam corretamente as lacunas do período acima:

(A) adviriam - hortifrutigranjeiros - detiveram
(B) adveriam - hortifrutigranjeiros - detiveram
(C) adviriam - hortisfrutisgranjeiros - deteram
(D) adveriam - hortisfrutisgranjeiros - deteram
(E) adviriam - hortifrutigranjeiros - deteram


03. A frase corretamente construída é:

(A) Alface, rúcula, pepino e outros legumes espalham-se, aos dezessete hectares na Chácara do Frade.
(B) As pessoas preferem os legumes de cujo risco de agrotóxicos seja evitado.
(C) Foi na Idade Média onde começou a surgir a venda direta do plantio ao consumidor.
(D) Os agrotóxicos, com que estão contaminados os legumes nos supermercados, são evitados pelo produtor José Frade.
(E) Comprar hortaliças do próprio produtor é uma providência de que muitas pessoas já começaram a se habituar.


04. Transpondo para a voz passiva a frase "Estão abrindo suas portas aos visitantes", a forma verbal resultante será ..... .

(A) serão abertas
(B) são abertas
(C) têm sido abertas
(D) têm aberto
(E) estão sendo abertas


05. Na Chácara do Frade, as pessoas olham os canteiros e percorrem os canteiros informando-se sobre o que está plantado nos canteiros.

Eliminam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-se corretamente os termos sublinhados por:

(A) percorrem eles - lhes está plantado
(B) os percorrem - neles está plantado
(C) percorrem-lhes - neles está plantado
(D) os percorrem - está plantado-lhes
(E) percorrem-lhes - lhes está plantado


As questões de números 06 e 07 referem-se ao texto que segue.

É grave o quadro anual do ensino superior. A greve de professores paralisa boa parte das universidades federais. As universidades públicas estão amargando uma espécie de êxodo de seus melhores profissionais. Têm cada vez menos condições de competir com os salários pagos pelas instituições privadas.

06. Indique o período que resume, de forma clara e exata, as informações do texto, e que não apresenta incorreção gramatical alguma.

(A) Devido a pagarem mal os professores, estão havendo greves nas universidades federais, em que os melhores profissionais procuram as instituições privadas.
(B) Os professores do ensino superior oficial estão fazendo greve, ou mesmo êxodo para as particulares, já que seus salários não são competitivos.
(C) Como os salários que pagam estão cada vez mais baixos, as universidades públicas estão sofrendo greves e o êxodo de seus melhores professores.
(D) As universidades particulares atraem os professores das oficiais, em virtude dos salários
que pagam, e que chegam a provocarem greves.
(E) Há êxodo ou greve dos professores das universidades federais para as particulares, onde os salários as tornam muito mais competitivas.


07. Indique o período cuja pontuação está inteiramente correta.

(A) Há muito, vêm caindo os salários dos professores das universidades públicas, estes desanimados fazem greve ou, as trocam pelas instituições privadas.
(B) Há muito vêm caindo os salários, dos professores das universidades públicas estes desanimados, fazem greve ou as trocam, pelas instituições privadas.
(C) Há muito, vêm caindo, os salários dos professores das universidades públicas; estes desanimados fazem greve, ou as trocam pelas instituições privadas.
(D) Há muito vêm caindo os salários dos professores das universidades públicas; estes, desanimados, fazem greve ou as trocam pelas instituições privadas.
(E) Há muito vêm caindo, os salários dos professores, das universidades públicas; estes, desanimados, fazem greve, ou: as trocam pelas instituições privadas.


As questões de números 08 a 12 referem-se ao texto que segue.

Os velhos das cidadezinhas do interior parecem muito mais plenamente velhos que os das metrópoles. Não se trata da idade real de uns e outros, que pode até ser e mesma, mas dos tempos distintos que eles parecem habitar Na agitação dos grandes centros, até mesmo a velhice parece ainda estar integrada na correria, os velhos guardam alguma ansiedade no olhar, nos modos, na lentidão aflita de quem se sente fora do compasso. Na calmaria das cidades pequeninas, é como se a velhice de cada um reafirmasse a que vem das montanhas e dos horizontes, velhice quase eterna, pousada no tempo.
Vejam-se as roupas dos velhinhos interioranos: aquele chapéu de feltro manchado, aquelas largas calças de brim cáqui incontavelmente lavadas. aquele puído dos punhos de camisas já sem cor  tudo combina admiravelmente com a enorme jaqueira do quintal, com a generosa figueira da praça, com as teias no campanário da igreja. E os hábitos? Pica-se o fumo de corda, lentamente, com um canivete herdado do século passado, enquanto a conversa mole se desenrola sem pressa e sem destino.
Na cidade grande. há um quadro que se repete mil vezes ao dia, e que talvez já diga tudo: o velhinho, no cruzamento perigoso, decide-se, enfim, a atravessar a avenida, e o faz com aflição, um braço estendido em sinal de pare aos motoristas apressados, enquanto amiúda o que pode o próprio passo. Parece suplicar ao tempo que diminua seu ritmo, que lhe dê a oportunidade de contemplar mais demoradamente os ponteiros invisíveis dos dias passados, e de sondar com calma, nas nuvens mais altas, o sentido de sua própria história.
Há, pois, velhices e velhices  até que chegue o dia em que ninguém mais tenha tempo para de fato envelhecer. Celso de Oliveira

08. A frase "Os velhos das cidadezinhas do interior parecem muito mais plenamente velhos que os das metrópoles" constitui uma

(A) impressão que o autor sustenta ao longo do texto, por meio de comparações.
(B) impressão passageira, que o autor relativiza ao longo do texto.
(C) falsa hipótese, que a argumentação do autor demolirá.
(D) previsão feita pelo autor, a partir de observações feitas nas grandes e nas pequenas cidades.
(E) opinião do autor, para quem a velhice é mais opressiva nas cidadezinhas que nas metrópoles.


09. Considere as seguintes afirmações:

I. Também nas roupas dos velhinhos interioranos as marcas do tempo parecem mais antigas.
II. Na cidade grande, a velhice parece indiferente à agitação geral.
III. O autor interpreta de modo simbólico o gesto que fazem os velhinhos nos cruzamentos.

Em relação ao texto, está carreta o que se afirma SOMENTE em

(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e III.
(E) II e III.


10. Indique a afirmação INCORRETA em relação ao texto.

(A) Roupas, canivetes, árvores e campanário são aqui utilizados como marcas da velhice.
(B) O autor julga que, nas cidadezinhas interioranas, a vida é bem mais longa que nos grandes centros.
(C) Hábitos como o de picar fumo de corda denotam relações com o tempo que já não existem nas metrópoles.
(D) O que um velhinho da cidade grande parece suplicar é que lhe seja concedido um ritmo de vida compatível com sua idade.
(E) O autor sugere que, nas cidadezinhas interioranas, a velhice parece harmonizar-se com a própria natureza.


11. O sentido do último parágrafo do texto deve ser assim entendido.

(A) Do jeito que as coisas estão, os velhos parecem não ter qualquer importância.
(B) Tudo leva a crer que os velhos serão cada vez mais escassos, dado o atropelo da vida moderna.
(C) O prestígio do que é novo é tão grande que já ninguém repara na existência dos velhos.
(D) A velhice nas cidadezinhas do interior é tão harmoniosa que um dia ninguém mais sentirá o próprio envelhecimento.
(E) No ritmo em que as coisas vão, a própria velhice talvez não venha a ter tempo para tomar consciência de si mesma.


12. Indique a alternativa em que se traduz corretamente o sentido de uma expressão do texto, considerado o contexto

(A) "parecem muito mais plenamente velhos" = dão a impressão de se ressentirem mais dos males da velhice.
(B) "guardam alguma ansiedade no olhar = seus olhos revelam poucas expectativas.
(C) "fora do compasso" = num distinto andamento.
(D) "a conversa mole se desenrola" = a explanação é detalhada.
(E) "amiúda o que pode o próprio passo" = deve desacelerar suas passadas.


As questões de números 13 a 25 referem-se ao texto que segue.

No inicio do século XX a afeição pelo campo era uma característica comum a muitos ingleses. Já no final do século XVIII, dera origem ao sentimento de saudade de casa tão característico dos viajantes ingleses no exterior, como William Beckford, no leito de seu quarto de hotel português, em 1787, "assediado a noite toda por ideias rurais da Inglaterra." À medida que as fábricas se multiplicavam, a nostalgia do morador da cidade refletia-se em seu pequeno jardim, nos animais de estimação, nas férias passadas na Escócia, ou no Distrito dos Lagos, no gosto pelas flores silvestres e a observação de pássaros, e no sonho com um chalé de fim de semana no campo. Hoje em dia, ela pode ser observada na popularidade que se conserva daqueles autores conscientemente "rurais" que, do século XVII ao XX, sustentaram o mito de uma arcádia campestre.
Em alguns ingleses, no historiador G.M. Trevelyan, por exemplo, o amor pela natureza selvagem foi muito além desses anseios vagamente rurais. Lamentava, em um dos seus textos mais eloquentes, de 1931, a destruição da Inglaterra rural e proclamava a importância do cenário da natureza para a vida espiritual do homem. Sustentava que até o final do século XVIII as obras do homem apenas se somavam às belezas da natureza; depois, dizia, tinha sido rápida a deterioração. A beleza não mais era produzida pelas circunstâncias econômicas comuns e só restava, como esperança, a conservação do que ainda não fora destruído. Defendia que as terras adquiridas pelo Patrimônio Nacional, a maioria completamente inculta, deveriam ser mantidas assim.
Há apenas poucos séculos, a mera ideia de resistir à agricultura, ao invés de estimulá-la, pareceria ininteligível. Como teria progredido a civilização sem a limpeza das florestas, o cultivo do solo e a conversão da paisagem agreste em terra colonizada pelo homem? A tarefa do homem, nas palavras do Gênesis, era "encher a terra e submetê-la". A agricultura estava para a terra como o cozimento para a carne crua. Convertia natureza em cultura. Terra não cultivada significava homens incultos. E quando os ingleses seiscentistas mudaram-se para Massachusetts, parte de sua argumentação em defesa da ocupação dos territórios indígenas foi que aqueles que por si mesmos não submetiam e cultivavam a terra não tinham direito de impedir que outros o fizessem.

13. Ao mencionar, no primeiro parágrafo do texto, a inclinação dos ingleses pelo espaço rural, o autor

(A) busca enfatizar o que ocorre no século XX, em que a afeição pelo campo lhe parece ser realmente mais genuína.
(B) a caracteriza em diferentes momentos históricos, tomando como referência distintas situações em que ela se manifesta.
(C) cita costumes do povo inglês destruídos pela aceleração do crescimento das fábricas, causa de sua impossibilidade de volta periódica ao campo.
(D) refere autores que procuraram conscientemente manter sua popularidade explorando temas "rurais" para mostrar como se criou o mito de um paraíso campestre.
(E) particulariza o espaço estrangeiro visitado pelos ingleses - Portugal - para esclarecer o que os indivíduos buscavam e não podia ser encontrado na sua pátria.


14. Leia com atenção as afirmações abaixo sobre o segundo parágrafo do texto.

I. Em confronto com o primeiro parágrafo, o autor apresenta um outro matiz da relação do espírito inglês com o espaço rural.
II. O autor assinala os pontos mais relevantes referidos por G.M. Trevelyan para comprovar a ideia universalmente aceita de que o contato com a natureza é importante para o espírito.
III. O historiador inglês revela pessimismo, a cujos fundamentos ele não faz nenhuma referência no texto.

São corretas:

(A) I, somente.
(B) III, somente.
(C) I e III, somente.
(D) II e III, somente.
(E) I, II e III.


15. As indagações presentes no terceiro parágrafo representam, no texto,

(A) pontos relevantes sobre os quais a humanidade ainda não refletiu.
(B) perguntas que historiadores faziam, ás pessoas para convence-las da importância do culto a natureza
(C) os pontos mais discutidos quando se falava do progresso na Inglaterra, terra da afeição pelo campo.
(D) questões possivelmente levantadas pelos que procurassem entender a razão de muitas pessoas não considerarem a agricultura um bem em si.
(E) aspectos importantes sobre a relação entre a natureza e o homem, úteis como argumentos a favor da ideia defendida por Trevelyan.


16. No último parágrafo do texto, o comentário sobre os ingleses seiscentistas foi feito como

(A) denúncia dos falsos argumentos utilizados por aqueles que ocupam territórios indígenas
(B) exemplo do caráter pioneiro dos ingleses na tarefa de colonização do território americano.
(C) maneira de evidenciar a árdua tarefa dos que acreditavam na força da agricultura para o progresso da civilização.
(D) confirmação de que terras incultas são entraves que, há séculos, subtraem ao homem o direito de progredir.
(E) comprovação de que, há poucos séculos, o cultivo da terra era entendido como sinônimo de civilização.


17. Assinale a afirmação INCORRETA.

(A) Infere-se do texto que as palavras do Gênesis foram entendidas por muitos como estímulo a derrubar matas, lavrar o solo, eliminar predadores, matar insetos nocivos, arrancar parasitas, drenar pântanos.
(B) O paralelo estabelecido entre o cultivo da terra e o cozimento dos alimentos é feito para se pôr em evidência a ação do homem sobre a natureza.
(C) O texto mostra que o amor pela natureza selvagem está na base da relação que se estabelece entre cultivo da terra e civilização.
(D) O texto mostra que o amor à natureza selvagem, considerado como barbárie, permitiu que certos povos se dessem o direito de apoderar-se dela.
(E) O Gênesis foi citado no texto porque o crédito dado às palavras bíblicas explicaria o desejo humano de transformar a natureza selvagem pensando no bem-estar do homem.


18. Assinale a alternativa que apresenta ERRO de concordância.

(A) Não que os esteja considerando inválido, mas o professor gostaria de conhecer os estudos de que se retirou os dados mencionados no texto.
(B) Segundo alguns teóricos, deve ser evitada, o mais possível, a agricultura em regiões de floresta; são áreas tidas como adequadas à preservação de espécies em vias de extinção.
(C) Existem com certeza, ainda hoje, pessoas que defendem o cultivo incondicional da terra, assim como deve haver muitos que condenam qualquer alteração da paisagem natural, por menor que seja.
(D) Nem sempre são suficientes dados estatisticamente comprovados para que as pessoas se convençam da necessidade de repensarem suas convicções, trate-se de assuntos polêmicos ou não.
(E) Faz séculos que filósofos discutem as relações ideais entre os homens e a natureza, questão que nem sempre lhes parece passível de consenso.


19. Assinale a alternativa que NÃO apresenta erro algum de concordância.

(A) Já há muito tempo tinha sido feito por importante estudioso previsões pessimistas quanto ao destino das áreas rurais na Inglaterra, mas muitos não as consideraram.
(B) Às vazes não basta alguns comentários sobre a importância do cenário da natureza para a vida espiritual do homem no sentido de que se tentem evitar mais prejuízos ao meio ambiente.
(C) Certos argumentos de G.M. Trevelyan tornaram vulnerável certas visões acerca do modo como deveriam ser tratadas terras incultas.
(D) Segundo o que se diz no texto, os ingleses havia de terem se preocupado com a legitimação de sua tarefa de ocupação dos territórios indígenas.
(E) Quaisquer que sejam os rumos das cidades contemporâneas, sempre haverá os que lamentarão a perda da vida em contato direto com a natureza.


20. Assinale a alternativa em que há regência INCORRETA.

(A) O empenho com que G.M. Trevelyan dedicou-se à sua causa foi reconhecido por outros, principalmente pelo autor do texto.
(B) A crise em que passa a civilização contemporânea é visível em muitos aspectos, inclusive na relação do homem com a natureza selvagem.
(C) O homem sempre esteve disposto a dialogar com a natureza, mas esse diálogo nem sempre se deu segundo os mesmos interesses ao longo dos séculos.
(D) Muitos consideram ofensivo à natureza considerá-la como algo à disposição das necessidades humanas.
(E) Acompanhar a relação do ser humano com o campo através dos séculos propicia ao estudioso observar situações de que o homem nem sempre pode orgulhar-se.


21. Assinale a alternativa em que há ERRO de flexão verbal e/ou nominal

(A) Receemos pelo futuro, dizem alguns especialistas, pois, afirmam eles, se os cidadãos não detiverem a deterioração ambiental, a humanidade corre sérios riscos.
(B) Crêem certos estudiosos que convém estudar profunda e seriamente o progresso da civilização quando ele implica destruir o que a natureza levou milhões de anos para sedimentar.
(C) Quando, na década de 30, o historiador inglês interviu na discussão sobre o tratamento dispensado às terras adquiridas pelo Patrimônio Nacional, muitos não contiveram seu desagrado.
(D) Dizem alguns observadores que, quando as pessoas virem o que resta da natureza sem as marcas predatórias do homem, elas próprias buscarão frear as atividades consideradas negativas para o meio ambiente.
(E) Elementos da natureza são verdadeiros artesãos de obras-primas; se os homens as desfizerem, estarão cometendo crime contra a humanidade.


22. No segundo período do primeiro parágrafo, a forma verbal "dera" pode ser substituída pela forma correspondente

(A) haveria dado.
(B) havia dado.
(C) teria dado.
(D) havia sido dado.
(E) tinha sido dado.


23. Do século XVII ao XXX circulou na Europa, com bastante intensidade, o mito de uma arcádia campestre. Muitos escritores ingleses sustentaram também esse mito durante séculos; os textos desses autores ingleses são até hoje bastante populares.

Reescrevendo-se o segundo período e substituindo-se os termos grifados acima por pronomes correspondentes, obtém-se corretamente:

(A) Muitos escritores ingleses, os quais textos são até hoje bastante populares, o sustentaram também durante séculos.
(B) Muitos escritores ingleses, cujos textos são até hoje bastante populares, sustentaram-lhe também durante séculos.
(C) Muitos escritores ingleses, cujos os textos são até hoje bastante populares, sustentaram-no também durante séculos.
(D) Muitos escritores ingleses, cujos textos são até hoje bastante populares, sustentaram-no também durante séculos.
(E) Muitos escritores ingleses, que os textos deles são até hoje bastante populares, sustentaram-lhe também durante séculos.


24. Leia com atenção as frases que se seguem.

I. Iniciou-se a luta pela conservação da natureza ainda não deteriorada pelo homem.
II. Durante séculos a atividade humana complementou as belezas naturais.
III. Chegou o tempo em que a atividade humana começou a degradar as belezas naturais.

Assinale a alternativa em que as frases acima estão em correta relação lógica, de acordo com o texto.

(A) Chegou o tempo em que a atividade humana começou a degradar as belezas naturais, mesmo tendo acontecido de, antes, complementá-las, logo que se iniciou a luta pela conservação da natureza ainda não deteriorada pelo homem.
(B) Iniciou-se a luta pela conservação da natureza ainda não deteriorada pelo homem, quando ocorreu o tempo de a atividade humana começar a degradar as belezas naturais, visto que, durante séculos, a atividade humana complementou as belezas naturais.
(C) Assim que chegou o tempo de a atividade humana começar a degradar as belezas naturais, iniciou-se a luta pela conservação da natureza ainda não deteriorada pelo homem, à proporção que, durante séculos, a atividade humana complementou as belezas naturais.
(D) Iniciou-se a luta pela conservação da natureza ainda não deteriorada pelo homem, embora a atividade humana tivesse, durante séculos, complementado as belezas naturais, quando chegou o tempo de degradá-las.
(E) Apesar de, durante séculos, a atividade humana ter complementado as belezas naturais, chegou o tempo em que ela começou a degradá-las, por isso iniciou-se a luta pela conservação da natureza ainda não deteriorada pelo homem.


25. As frases abaixo, tiradas do texto, apresentam alterações em sua pontuação original.

Assinale a alternativa em que a alteração acarretou frase pontuada de maneira INCORRETA.

(A) Hoje em dia ela pode ser observada na popularidade, que se conserva daqueles autores conscientemente "rurais" que do século XVII ao XX, sustentaram o mito de uma arcádia campestre.
(B) Em alguns ingleses  no historiador G.M. Trevelyan, por exemplo , o amor pela natureza
selvagem foi muito além desses anseios vagamente rurais.
(C) Sustentava que, até o final do século XVIII, as obras do homem apenas se somavam às belezas da natureza; depois, dizia, tinha sido rápida a deterioração.
(D) A beleza não mais era produzida pelas circunstâncias econômicas comuns e só restava como esperança a conservação do que ainda não fora destruído.
(E) E quando os ingleses seiscentistas mudaram-se para Massachusetts, parte de sua argumentação em defesa da ocupação dos territórios indígenas foi que aqueles que, por si mesmos, não submetiam e cultivavam a terra não tinham direito de impedir que outros o fizessem.


Gabarito

01.C; 02.A; 03.D; 04.E; 05.B; 06.C; 07.D; 08.A; 09.D; 10.B; 11.E; 12.C; 13.B; 14.A; 15.D; 16.E; 17.C; 18.A; 19.E; 20.B; 21.C; 22.B; 23.D; 24.E; 25.A

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