Português para Concursos II: Ética, Moral e Profissões + Exercícios

Olá, concurseiros! 🚨 Bem-vindos ao Fazer Exercícios!, seu parceiro pra dominar Português, essencial pra concursos como PCERJ (414 vagas, até 30/04/2025) e Guarda Municipal de Caxias (500 vagas). Hoje damos sequência à série Português para Concursos com o segundo post: 24 questões sobre ética, moral e profissões, abordando interpretação de texto, gramática e reescrita. Bora garantir mais pontos em 2025? Vamos lá! 😄


Português para Concursos: Ética, Moral e Profissões

Português é um tema essencial em concursos, cobrindo interpretação de texto, gramática (concordância, regência, tempos verbais) e reescrita. Nosso quiz traz 24 questões no estilo de provas como PCERJ e Guarda Municipal, com base em três textos: um sobre diplomas e monopólios, outro sobre ética, e um sobre o homem moral e o moralizador.

Exemplo prático: "Se fundaram" (voz passiva) e "retêm" (verbo "reter") são formas corretas, enquanto "se uma corporação..." usa "se" como conjunção integrante.

3 dicas pra arrasar no tema

  1. Interpretação: Identifique a ideia central (ex.: diferença entre homem moral e moralizador).
  2. Gramática: Domine concordância (ex.: "metade dos cursos carece/carecem") e regência (ex.: "primar por").
  3. Reescrita: Treine substituições (ex.: voz passiva: "dariam" vira "seria dado") e correlações verbais.

Preparado? Escolha a alternativa correta pra cada questão, clique em “Ver Resultado” e veja sua pontuação com explicações. É como um simulado de concurso, mas mais divertido! 😎

Texto 1: Diploma e monopólio

[Texto completo inserido aqui para referência no quiz]

Faz quase dois séculos que foram fundadas escolas de direito e medicina no Brasil. É embaraçoso verificar que ainda não foram resolvidos os enguiços entre diplomas e carreiras. Falta-nos descobrir que a concorrência (sob um bom marco regulatório) promove o interesse da sociedade e que o monopólio só é bom para quem o detém. Não fora essa ignorância, como explicar a avalanche de leis que protegem monopólios espúrios para o exercício profissional?
Desde a criação dos primeiros cursos de direito, os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. Em sua maioria, sempre ocuparam postos de destaque na política e no mundo dos negócios. Nos dias de hoje, nem 20% advogam.
Mas continua havendo boas razões para estudar direito, pois esse é um curso no qual se exercita lógica rigorosa, se lê e se escreve bastante. Torna os graduados mais cultos e socialmente mais produtivos do que se não houvessem feito o curso. Se aprendem pouco, paciência, a culpa é mais da fragilidade do ensino básico do que das faculdades. Diante dessa polivalência do curso de direito, os exames da OAB são uma solução brilhante. Aqueles que defenderão clientes nos tribunais devem demonstrar nessa prova um mínimo de conhecimento. Mas, como os cursos são também úteis para quem não fez o exame da Ordem ou não foi bem sucedido na prova, abrir ou fechar cursos de “formação geral” é assunto do MEC, não da OAB. A interferência das corporações não passa de uma prática monopolista e ilegal em outros ramos da economia. Questionamos também se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, pois essa é também uma forma de limitar a concorrência – mas trata-se aí de uma questão secundária. (...)
(Veja, 07.03.2007. Adaptado)

01. Assinale a alternativa que reescreve, com correção gramatical, as frases: Faz quase dois séculos que foram fundadas escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não foram resolvidos os enguiços entre diplomas e carreiras.

02. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, de acordo com a norma culta, as frases: O monopólio só é bom para aqueles que ____________. / Nos dias de hoje, nem 20% advogam, e apenas 1% ____________. / Em sua maioria, os advogados sempre ____________.

03. Assinale a alternativa em que se repete o tipo de oração introduzida pela conjunção se, empregado na frase – Questionamos também se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, ...

04. Assinale a alternativa em que se admite a concordância verbal tanto no singular como no plural como em: A maioria dos advogados ocupam postos de destaque na política e no mundo dos negócios.

05. Assinale a alternativa que apresenta correta correlação de tempo verbal entre as orações.

06. A substituição das expressões em destaque por um pronome pessoal está correta, nas duas frases, de acordo com a norma culta, em:

07. Assinale a alternativa em que as palavras em destaque exercem, respectivamente, a mesma função sintática das expressões assinaladas em: Os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão.

08. Assinale a alternativa que reescreve a frase de acordo with a norma culta.

09. Assinale a alternativa em que o período formado com as frases I, II e III estabelece as relações de condição entre I e II e de adição entre I e III.
I. O advogado é aprovado na OAB.
II. O advogado raciocina com lógica.
III. O advogado defende o cliente no tribunal.

10. Na frase – Se aprendem pouco, paciência, a culpa é mais da fragilidade do ensino básico do que das faculdades. – a palavra paciência vem entre vírgulas para, no contexto,

Texto 2: Sobre Ética

[Texto completo inserido aqui para referência no quiz]

A palavra Ética é empregada nos meios acadêmicos em três acepções. Numa, faz-se referência a teorias que têm como objeto de estudo o comportamento moral, ou seja, como entende Adolfo Sanchez Vasquez, “a teoria que pretende explicar a natureza, fundamentos e condições da moral, relacionando-a com necessidades sociais humanas.” Teríamos, assim, nessa acepção, o entendimento de que o fenômeno moral pode ser estudado racional e cientificamente por uma disciplina que se propõe a descrever as normas morais ou mesmo, com o auxílio de outras ciências, ser capaz de explicar valorações comportamentais.
Um segundo emprego dessa palavra é considerá-la uma categoria filosófica e mesmo parte da Filosofia, da qual se constituiria em núcleo especulativo e reflexivo sobre a complexa fenomenologia da moral na convivência humana. A Ética, como parte da Filosofia, teria por objeto refletir sobre os fundamentos da moral na busca de explicação dos fatos morais.
Numa terceira acepção, a Ética já não é entendida como objeto descritível de uma Ciência, tampouco como fenômeno especulativo. Trata-se agora da conduta esperada pela aplicação de regras morais no comportamento social, o que se pode resumir como qualificação do comportamento do homem como ser em situação. É esse caráter normativo de Ética que a colocará em íntima conexão com o Direito. Nesta visão, os valores morais dariam o balizamento do agir e a Ética seria assim a moral em realização, pelo reconhecimento do outro como ser de direito, especialmente de dignidade. Como se vê, a compreensão do fenômeno Ética não mais surgiria metodologicamente dos resultados de uma descrição ou reflexão, mas sim, objetivamente, de um agir, de um comportamento consequencial, capaz de tornar possível e correta a convivência.
(Adaptado do site Doutrina Jus Navigandi)

11. As diferentes acepções de Ética devem-se, conforme se depreende da leitura do texto,

12. A concepção de ética atribuída a Adolfo Sanchez Vasquez é retomada na seguinte expressão do texto:

13. No texto, a terceira acepção da palavra ética deve ser entendida como aquela em que se considera, sobretudo,

14. Dá-se uma íntima conexão entre a Ética e o Direito quando ambos revelam, em relação aos valores morais da conduta, uma preocupação

15. Considerando-se o contexto do último parágrafo, o elemento sublinhado pode ser corretamente substituído pelo que está entre parênteses, sem prejuízo para o sentido, no seguinte caso:

16. As normas de concordância estão plenamente observadas na frase:

17. Está clara, correta e coerente a redação do seguinte comentário sobre o texto:

18. Transpondo-se para a voz passiva a frase Nesta visão, os valores morais dariam o balizamento do agir, a forma verbal resultante deverá ser:

Texto 3: O homem moral e o moralizador

[Texto completo inserido aqui para referência no quiz]

Depois de um bom século de psicologia e psiquiatria dinâmicas, estamos certos disto: o moralizador e o homem moral são figuras diferentes, se não opostas. O homem moral se impõe padrões de conduta e tenta respeitá-los; o moralizador quer impor ferozmente aos outros os padrões que ele não consegue respeitar.
A distinção entre ambos tem alguns corolários relevantes.
Primeiro, o moralizador é um homem moral falido: se soubesse respeitar o padrão moral que ele impõe, ele não precisaria punir suas imperfeições nos outros. Segundo, é possível e compreensível que um homem moral tenha um espírito missionário: ele pode agir para levar os outros a adotar um padrão parecido com o seu. Mas a imposição forçada de um padrão moral não é nunca o ato de um homem moral, é sempre o ato de um moralizador. Em geral, as sociedades em que as normas morais ganham força de lei (os Estados confessionais, por exemplo) não são regradas por uma moral comum, nem pelas aspirações de poucos e escolhidos homens exemplares, mas por moralizadores que tentam remir suas próprias falhas morais pela brutalidade do controle que eles exercem sobre os outros. A pior barbárie do mundo é isto: um mundo em que todos pagam pelos pecados de hipócritas que não se aguentam.
(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 20/03/2008)

19. Atente para as afirmações abaixo.
I. Diferentemente do homem moral, o homem moralizador não se preocupa com os padrões morais de conduta.
II. Pelo fato de impor a si mesmo um rígido padrão de conduta, o homem moral acaba por impô-lo à conduta alheia.
III. O moralizador, hipocritamente, age como se de fato respeitasse os padrões de conduta que ele cobra dos outros.
Em relação ao texto, é correto o que se afirma APENAS em

20. No contexto do primeiro parágrafo, a afirmação de que já decorreu um bom século de psicologia e psiquiatria dinâmicas indica um fator determinante para que

21. O autor do texto refere-se aos Estados confessionais para exemplificar uma sociedade na qual

22. Na frase A distinção entre ambos tem alguns corolários relevantes, o sentido da expressão sublinhada está corretamente traduzido em:

23. Está correta a articulação entre os tempos e os modos verbais na frase:

24. Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Continue estudando com a gente! E aí, quantas você acertou no quiz? 😄 Nosso blog Fazer Exercícios! tá cheio de conteúdos pra concursos de 2025, como o da Guarda Municipal de Caxias e PCERJ. Confira nossos outros quizzes interativos de Português, História do Brasil, Direitos Humanos, Geografia do Rio de Janeiro, e Informática pra treinar mais! Comenta aqui ou nos grupos de concurseiros no WhatsApp e Facebook. Salve o blog e vem rumo à aprovação! 🚀

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