Português para Concursos VI: Gramática e Interpretação de Texto + Exercícios

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Português para Concursos: Gramática e Interpretação de Texto

Português é essencial em concursos, cobrindo gramática (concordância, regência, vozes verbais) e interpretação de texto (análise semântica, intenção do autor). Nosso quiz traz 25 questões no estilo de provas como PCERJ e Guarda Municipal, incluindo textos sobre agricultura, ensino superior e velhice em diferentes contextos.

Exemplo prático: Em "estão abrindo suas portas aos visitantes", a voz passiva correta é "estão sendo abertas", mantendo o tempo verbal e o sujeito paciente (questão 04).

3 dicas pra arrasar no tema

  1. Concordância e regência: Observe o sujeito e o verbo (ex.: "estão abrindo" concorda com "hortas") e use preposições corretas (ex.: "dedicou-se à causa").
  2. Vozes verbais: Na voz passiva, o sujeito sofre a ação (ex.: "são abertas" em vez de "abrem").
  3. Interpretação: Identifique o tom do autor (ex.: nostalgia, crítica) e o significado contextual (ex.: "fora do compasso" = desajustado).

Preparado? Escolha a alternativa correta pra cada questão, clique em “Ver Resultado” e veja sua pontuação com explicações. É como um simulado de concurso, mas mais divertido! 😎

As questões de números 01 a 05 referem-se ao texto que segue.

Várias famílias percorrem dez ou mais quilômetros com destino à Serra da Cantareira, mais precisamente à Chácara do Frade, com seus dezessete hectares tomados por alface, rúcula, pepino, cenoura e dezenas de outras hortaliças. As pessoas caminham entre os canteiros, trocam informações sobre o plantio, escolhem o que comprar e levam produtos fresquinhos, jamais "batizados" por agrotóxicos.
Cada vez mais hortas instaladas perto da capital estão abrindo suas portas aos visitantes. O proprietário, José Frade, lucra com a venda direta. O consumidor, por sua vez, garante a qualidade do que está comendo.
Na Europa, isso é muito comum. Desde a Idade Média, durante a época da colheita, as plantações dos vilarejos vizinhos às cidades se transformam em verdadeiras feiras livres. Por aqui, a onda está apenas começando. Num raio de cem quilômetros da capital já existem pelo menos nove sítios e chácaras que trabalham nesse sistema.

01. Considere as seguintes afirmações:
I. Muitos consumidores das cercanias de São Paulo passaram a cultivar hortas domésticas, em que podem colher verduras não contaminadas.
II. Um hábito da Idade Média inspirou várias famílias que, morando nas cercanias da Serra da Cantareira, resolveram fazer das hortas comunitárias autênticas feiras livres.
III. A venda de hortaliças diretamente do produtor para o consumidor traz, para aquele, vantagens financeiras e, para este, a garantia de produtos mais saudáveis.
Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

02. São grandes as vantagens que ....., da compra direta de hortaliças (ou dos ...... , em geral); sabem disso aqueles que já se ...... e pensaram nos males dos agrotóxicos.
Completam corretamente as lacunas do período acima:

03. A frase corretamente construída é:

04. Transpondo para a voz passiva a frase "Estão abrindo suas portas aos visitantes", a forma verbal resultante será .....

05. Na Chácara do Frade, as pessoas olham os canteiros e percorrem os canteiros informando-se sobre o que está plantado nos canteiros.
Eliminam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-se corretamente os termos sublinhados por:

As questões de números 06 e 07 referem-se ao texto que segue.

É grave o quadro anual do ensino superior. A greve de professores paralisa boa parte das universidades federais. As universidades públicas estão amargando uma espécie de êxodo de seus melhores profissionais. Têm cada vez menos condições de competir com os salários pagos pelas instituições privadas.

06. Indique o período que resume, de forma clara e exata, as informações do texto, e que não apresenta incorreção gramatical alguma.

07. Indique o período cuja pontuação está inteiramente correta.

As questões de números 08 a 12 referem-se ao texto que segue.

Os velhos das cidadezinhas do interior parecem muito mais plenamente velhos que os das metrópoles. Não se trata da idade real de uns e outros, que pode até ser a mesma, mas dos tempos distintos que eles parecem habitar. Na agitação dos grandes centros, até mesmo a velhice parece ainda estar integrada na correria, os velhos guardam alguma ansiedade no olhar, nos modos, na lentidão aflita de quem se sente fora do compasso. Na calmaria das cidades pequeninas, é como se a velhice de cada um reafirmasse a que vem das montanhas e dos horizontes, velhice quase eterna, pousada no tempo.
Vejam-se as roupas dos velhinhos interioranos: aquele chapéu de feltro manchado, aquelas largas calças de brim cáqui incontavelmente lavadas, aquele puído dos punhos de camisas já sem cor — tudo combina admiravelmente com a enorme jaqueira do quintal, com a generosa figueira da praça, com as teias no campanário da igreja. E os hábitos? Pica-se o fumo de corda, lentamente, com um canivete herdado do século passado, enquanto a conversa mole se desenrola sem pressa e sem destino.
Na cidade grande, há um quadro que se repete mil vezes ao dia, e que talvez já diga tudo: o velhinho, no cruzamento perigoso, decide-se, enfim, a atravessar a avenida, e o faz com aflição, um braço estendido em sinal de pare aos motoristas apressados, enquanto amiúda o que pode o próprio passo. Parece suplicar ao tempo que diminua seu ritmo, que lhe dê a oportunidade de contemplar mais demoradamente os ponteiros invisíveis dos dias passados, e de sondar com calma, nas nuvens mais altas, o sentido de sua própria história.
Há, pois, velhices e velhices — até que chegue o dia em que ninguém mais tenha tempo para de fato envelhecer.
(Celso de Oliveira)

08. A frase "Os velhos das cidadezinhas do interior parecem muito mais plenamente velhos que os das metrópoles" constitui uma

09. Considere as seguintes afirmações:
I. Também nas roupas dos velhinhos interioranos as marcas do tempo parecem mais antigas.
II. Na cidade grande, a velhice parece indiferente à agitação geral.
III. O autor interpreta de modo simbólico o gesto que fazem os velhinhos nos cruzamentos.
Em relação ao texto, está correta o que se afirma SOMENTE em

10. Indique a afirmação INCORRETA em relação ao texto.

11. O sentido do último parágrafo do texto deve ser assim entendido.

12. Indique a alternativa em que se traduz corretamente o sentido de uma expressão do texto, considerado o contexto

As questões de números 13 a 25 referem-se ao texto que segue.

No início do século XX a afeição pelo campo era uma característica comum a muitos ingleses. Já no final do século XVIII, dera origem ao sentimento de saudade de casa tão característico dos viajantes ingleses no exterior, como William Beckford, no leito de seu quarto de hotel português, em 1787, "assediado a noite toda por ideias rurais da Inglaterra." À medida que as fábricas se multiplicavam, a nostalgia do morador da cidade refletia-se em seu pequeno jardim, nos animais de estimação, nas férias passadas na Escócia, ou no Distrito dos Lagos, no gosto pelas flores silvestres e a observação de pássaros, e no sonho com um chalé de fim de semana no campo. Hoje em dia, ela pode ser observada na popularidade que se conserva daqueles autores conscientemente "rurais" que, do século XVII ao XX, sustentaram o mito de uma arcádia campestre.
Em alguns ingleses, no historiador G.M. Trevelyan, por exemplo, o amor pela natureza selvagem foi muito além desses anseios vagamente rurais. Lamentava, em um dos seus textos mais eloquentes, de 1931, a destruição da Inglaterra rural e proclamava a importância do cenário da natureza para a vida espiritual do homem. Sustentava que até o final do século XVIII as obras do homem apenas se somavam às belezas da natureza; depois, dizia, tinha sido rápida a deterioração. A beleza não mais era produzida pelas circunstâncias econômicas comuns e só restava, como esperança, a conservação do que ainda não fora destruído. Defendia que as terras adquiridas pelo Patrimônio Nacional, a maioria completamente inculta, deveriam ser mantidas assim.
Há apenas poucos séculos, a mera ideia de resistir à agricultura, ao invés de estimulá-la, pareceria ininteligível. Como teria progredido a civilização sem a limpeza das florestas, o cultivo do solo e a conversão da paisagem agreste em terra colonizada pelo homem? A tarefa do homem, nas palavras do Gênesis, era "encher a terra e submetê-la". A agricultura estava para a terra como o cozimento para a carne crua. Convertia natureza em cultura. Terra não cultivada significava homens incultos. E quando os ingleses seiscentistas mudaram-se para Massachusetts, parte de sua argumentação em defesa da ocupação dos territórios indígenas foi que aqueles que por si mesmos não submetiam e cultivavam a terra não tinham direito de impedir que outros o fizessem.

13. Ao mencionar, no primeiro parágrafo do texto, a inclinação dos ingleses pelo espaço rural, o autor

14. Leia com atenção as afirmações abaixo sobre o segundo parágrafo do texto.
I. Em confronto com o primeiro parágrafo, o autor apresenta um outro matiz da relação do espírito inglês com o espaço rural.
II. O autor assinala os pontos mais relevantes referidos por G.M. Trevelyan para comprovar a ideia universalmente aceita de que o contato com a natureza é importante para o espírito.
III. O historiador inglês revela pessimismo, a cujos fundamentos ele não faz nenhuma referência no texto.
São corretas:

15. As indagações presentes no terceiro parágrafo representam, no texto,

16. No último parágrafo do texto, o comentário sobre os ingleses seiscentistas foi feito como

17. Assinale a afirmação INCORRETA.

18. Assinale a alternativa que apresenta ERRO de concordância.

19. Assinale a alternativa que NÃO apresenta erro algum de concordância.

20. Assinale a alternativa em que há regência INCORRETA.

21. Assinale a alternativa em que há ERRO de flexão verbal e/ou nominal

22. No segundo período do primeiro parágrafo, a forma verbal "dera" pode ser substituída pela forma correspondente

23. Do século XVII ao XX circulou na Europa, com bastante intensidade, o mito de uma arcádia campestre. Muitos escritores ingleses sustentaram também esse mito durante séculos; os textos desses autores ingleses são até hoje bastante populares.
Reescrevendo-se o segundo período e substituindo-se os termos grifados acima por pronomes correspondentes, obtém-se corretamente:

24. Leia com atenção as frases que se seguem.
I. Iniciou-se a luta pela conservação da natureza ainda não deteriorada pelo homem.
II. Durante séculos a atividade humana complementou as belezas naturais.
III. Chegou o tempo em que a atividade humana começou a degradar as belezas naturais.
Assinale a alternativa em que as frases acima estão em correta relação lógica, de acordo com o texto.

25. As frases abaixo, tiradas do texto, apresentam alterações em sua pontuação original.
Assinale a alternativa em que a alteração acarretou frase pontuada de maneira INCORRETA.

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