Português para Concursos X: Interpretação de Texto, Gramática e Sintaxe + Exercícios

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Português para Concursos: Interpretação de Texto, Gramática e Sintaxe

Português é essencial em concursos, cobrindo interpretação de texto (análise de argumentos e intenções do autor), gramática (regência, concordância) e sintaxe (estrutura das frases). Nosso quiz traz 20 questões no estilo de provas como PCERJ e Guarda Municipal, com textos sobre o Nordeste e os sotaques brasileiros.

Exemplo prático: Em "A seca existe, sim. A pobreza no Nordeste, também. No entanto, não é possível estabelecer uma relação direta entre seca e pobreza", o autor questiona a relação causal, mostrando um ponto de virada na argumentação (questão 02).

3 dicas pra arrasar no tema

  1. Interpretação: Identifique o tom do autor (ex.: crítico ou reflexivo).
  2. Regência: Observe as preposições exigidas (ex.: "atribuídas a", não "de").
  3. Concordância: Verifique o sujeito e o verbo (ex.: "Grande parte... foi").

Preparado? Escolha a alternativa correta pra cada questão, clique em “Ver Resultado” e veja sua pontuação com explicações. É como um simulado de concurso, mas mais divertido! 😎

TEXTO 1

Nordeste: mito e realidade

De modo geral, quase todos os problemas do Nordeste são atribuídos às adversidades climáticas, à ausência ou à escassez das chuvas. É comum ouvirmos dizer que as secas assolam, maltratam os nordestinos. Mas será que é isso mesmo o que acontece? Ou será que é só isso mesmo?
Não se podem negar os graves efeitos sociais e econômicos causados pela seca. Quando ela ocorre, o sertanejo observa, impotente, sua lavoura morrer, seu gado minguar, os pequenos rios secarem, ocasião em que sua “tragédia” é exibida para todo o Brasil e até mesmo para outros países pelos meios de comunicação. Os poderes públicos, então, se manifestam anunciando, nos mesmos órgãos de imprensa, medidas que serão tomadas para combater a seca, projetos que serão executados a médio e longo prazos e a liberação de verbas que serão destinadas à distribuição de alimentos, água, remédios etc.
A cada nova catástrofe, a cada nova “calamidade pública” esse procedimento se repete. Mas essas medidas não solucionam o problema. Na próxima seca prolongada, tudo será igual ou pior, dependendo da sua intensidade e duração.
Acontece que os fenômenos naturais – que ocorrem independentemente da vontade dos homens – não justificam todo o peso que lhes é atribuído. A seca existe, sim. A pobreza no Nordeste, também. No entanto, não é possível estabelecer uma relação direta entre seca e pobreza.
Os problemas do Nordeste não se resumem à seca, fator tão divulgado e explorado, graças ao interesse de uma minoria preocupada apenas em tirar proveito de uma situação “aparentemente” criada pela natureza.
Para entendermos a problemática da região, é preciso que deixemos de lado as aparências e investiguemos as reais causas que produziram e produzem um Nordeste tão pobre, tão maltratado e com tantas injustiças e desigualdades sociais.
Ao colocarmos a seca como sua causa principal, estaremos deixando de lado as inegáveis vantagens econômicas e políticas que ela traz para alguns setores e estaremos reduzindo à mera fatalidade climática o subdesenvolvimento e a opressão.
A seca apenas acentua uma situação de injustiça historicamente criada.
(Yná Andrighetti. Nordeste: mito e realidade. São Paulo: Moderna, 1998, pp. 7-10. Adaptado.)

01. Considerando as ideias expressas no Texto 1, podemos reconhecer que se trata:

02. Pela compreensão global do texto, pode-se perceber que a argumentação do autor, a certa altura do texto, assume uma direção contrária. Isso fica evidente na alternativa:

03. De acordo com o texto, a justificativa maior para os problemas sociais e econômicos do Nordeste encontra-se:

04. Observe: “A cada nova catástrofe, a cada nova ‘calamidade pública’ esse procedimento se repete”. A repetição do segmento sublinhado expressa uma função textual de:

05. Os usos formais da língua ditam certas normas para a concordância entre o verbo e o sujeito. Identifique a alternativa que está de acordo com essas normas.

06. Leia o trecho seguinte: “O Nordeste, em decorrência das estiagens prolongadas a que tem sido submetido, apresenta grandes problemas econômicos e sociais.” Observe o emprego da preposição antes do pronome relativo – que se deve à regência do verbo. Na mesma perspectiva, analise os enunciados seguintes e assinale aquele que também está correto quanto às normas da regência verbal.

07. Observe a colocação pronominal no seguinte fragmento: “Não se pode negar os graves efeitos sociais e econômicos causados pela seca.” O uso do pronome também estaria correto na alternativa:

08. O texto fala em: “inegáveis vantagens”. O prefixo que aparece na palavra sublinhada tem o mesmo sentido daqueles que aparecem em:

09. O verbo, no seguinte trecho, está na voz passiva: Muitos problemas do Nordeste foram provocados pelos interesses de uma minoria corrupta. Caso o autor tivesse optado pela voz ativa, deveria escrever:

10. Pelo título do texto – Nordeste: mito e realidade – já se pode inferir que o tema será tratado numa perspectiva:

TEXTO 2

Sotaques da resistência

A TV e o rádio bem que forçam, o preconceito regional não dá folga, mas a variedade de sotaques no Brasil está longe de correr risco de extinção. Quem garante são os especialistas em linguagem. O falar brasileiro sofre, é verdade, a pressão imposta pelas normas prestigiadas do idioma, de caráter conservador e uniforme. A expansão dos meios de comunicação de massa, sabe-se, atua a favor de uma unidade linguística, com programas de TV (algumas novelas, por exemplo), que suprimem as nuances autênticas dos falantes e compõem “personagens regionais”, com um modo de falar que pretende ser “típico” mas acaba por ser irreal.
Os linguistas avaliam, no entanto, que nem a força da mídia nem o prestígio do padrão idiomático têm sido capazes de conter a diversidade do falar brasileiro. Apesar de reforçar preconceitos e distorcer dialetos regionais, a mídia não chega a produzir uma homogeneidade nos falares nacionais.
Falar uma única língua num território de dimensões continentais faz parte do imaginário de nossa identidade nacional. Mas até que ponto resiste essa unidade linguística brasileira? É certo que o português falado no Norte seja compreendido no Sudeste, but a diversidade de sotaques mostra que, se falamos o mesmo idioma, nós o falamos diferentemente.
De onde vêm essas diferenças? Historicamente, as variações de pronúncia, entonação e ritmo observadas no Brasil espelham a expansão heterogênea do português desde a colonização do país. Tupi-guarani, iorubá, banto, castelhano, holandês, francês, árabe, italiano, inglês são alguns dos idiomas que influenciaram a variação existente no português daqui. Herdeiros de uma sociedade estratificada, como a portuguesa, teríamos herdado também o juízo de valor sobre a linguagem. Muitas maneiras de falar seriam estigmatizadas ou discriminadas por denunciar procedência social e nível cultural do falante.
É assim que, muitas vezes, o falar alheio causa estranhamento ou é considerado “inferior”, “feio”, “pior”.
Na verdade, muita pesquisa precisa ser feita antes que se possa dizer algo de definitivo sobre os diferentes falares do Brasil.
(Isadora Marques. Revista Língua Portuguesa. Junho de 2007, pp. 22-28. Adaptado).

11. O tema desenvolvido no Texto 2 gira em torno da seguinte questão:

12. Outro título que confirmaria a totalidade do Texto 2 seria:

13. De acordo com o Texto 2, podemos afirmar que as línguas:

14. Releia o início do texto: “A TV e o rádio bem que forçam, o preconceito regional não dá folga, mas a variedade de sotaques no Brasil está longe de correr risco de extinção. Quem garante são os especialistas em linguagem”. Na verdade, o que é que os especialistas em linguagem garantem?
1) Existem preconceitos regionais em atuação.
2) A TV e o rádio têm sido fortes aliados.
3) A variedade de sotaques não vai acabar.
4) A TV e o rádio reforçam os preconceitos.
Está(ão) correta(s):

15. Pode-se reconhecer um sentido de causalidade no seguinte fragmento:

16. Observe a pontuação do trecho: “Tupi-guarani, iorubá, banto, castelhano, holandês, francês, árabe, italiano, inglês são alguns dos idiomas que influenciaram a variação existente no português daqui”. As vírgulas desse trecho devem-se ao fato de que se trata:

17. No fragmento seguinte: “Apesar de reforçar preconceitos e distorcer dialetos regionais, a mídia não chega a produzir uma homogeneidade nos falares nacionais”, a locução sublinhada expressa um sentido de:

18. A propósito da concordância verbo-nominal no seguinte trecho: “Grande parte das diferenças linguísticas do português que conhecemos foi deixada pelos colonizadores”, podemos afirmar que também seria correto dizer:
1) Grande parte das diferenças linguísticas do português que conhecemos foram deixada pelos colonizadores.
2) Grande parte das diferenças linguísticas do português que conhecemos foram deixadas pelos colonizadores.
3) Grande parte das diferenças linguísticas do português que conhecemos foi deixadas pelos colonizador.
Está(ão) correta(s):

19. Observe a concordância do verbo ‘haver’ em: Há muitas maneiras de falar que são estigmatizadas ou discriminadas. De acordo com as regras da norma-padrão, o verbo haver adota uma concordância especial. Identifique, dentre as alternativas abaixo, aquela que está correta, de acordo com tais regras.

20. Do ponto de vista da sintaxe do português, está bem formado o seguinte enunciado:

Continue estudando com a gente! E aí, quantas você acertou no quiz? 😄 Nosso blog Fazer Exercícios! tá cheio de conteúdos pra concursos de 2025, como o da Guarda Municipal de Caxias e PCERJ. Confira nossos outros quizzes interativos de Português, História do Brasil, Direitos Humanos, Geografia do Rio de Janeiro, e Informática pra treinar mais! Comenta aqui ou nos grupos de concurseiros no WhatsApp e Facebook. Salve o blog e vem rumo à aprovação! 🚀

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