Português para Concursos XIII: Interpretação de Texto, Gramática e Semântica + Exercícios (Bombeiro 2000)
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Português para Concursos: Interpretação de Texto, Gramática e Semântica (Bombeiro 2000)
Português é essencial em concursos, cobrindo interpretação de texto (análise de causas e consequências), gramática (uso de pronomes, tempos verbais) e semântica (sinônimos, antônimos, vocabulário). Nosso quiz traz 25 questões no estilo do Bombeiro 2000, com dois textos: "Peles de Sapos", sobre desequilíbrio ecológico, e "Lógica da Vingança", sobre violência histórica.
Exemplo prático: O título "Peles de Sapos" representa o objetivo econômico dos exportadores, como na questão 01.
3 dicas pra arrasar no tema
- Interpretação: Identifique causas e efeitos (ex.: caça aos sapos gerou proliferação de insetos).
- Semântica: Observe sinônimos e antônimos (ex.: "enormes" ≠ pequeno).
- Gramática: Atente-se à coesão (ex.: pronomes como "isso" retomam ideias anteriores).
Preparado? Escolha a alternativa correta pra cada questão, clique em “Ver Resultado” e veja sua pontuação com explicações. É como um simulado de concurso, mas mais divertido! 😎
TEXTO 1 – PELES DE SAPOS
Ruth de Gouvêa Duarte
Em 1970 e 1971, houve, no Nordeste brasileiro, uma enorme procura por sapos, que eram caçados para que suas peles fossem exportadas para os Estados Unidos. Lá elas eram usadas para fazer bolsas, cintos e sapatos. Isso levou a uma drástica diminuição da população de sapos nessa região.
O sapo se alimenta de vários insetos, principalmente mariposas, grilos e besouros. É um animal voraz, isto é, comilão. Quando adulto chega a comer trezentos besouros por dia.
Sem os sapos, seus inimigos naturais, as mariposas, os besouros e os grilos, proliferaram de maneira assustadora.
Esses insetos invadiram as cidades. Mariposas e besouros concentraram-se em torno dos postes de iluminação pública e também entraram nas casas, causando grandes transtornos. Os grilos, com seu cricri, não deixavam as pessoas dormirem.
Em maio de 1972, na cidade de Iati, em Pernambuco, a população, em uma espécie de mutirão, varreu ruas e calçadas, amontoando principalmente besouros, e também mariposas e grilos mortos, para serem levados por caminhões de lixo. Em apenas três dias, encheram-se mais de oitenta caminhões com esses bichos!
O governo proibiu a caça de sapos e passou a fiscalizar a exportação de suas peles.
TEXTO 2 – LÓGICA DA VINGANÇA
A. Buoro / F. Schilling / H. Singer / M. Soares
No nosso cotidiano, estamos tão envolvidos com a violência, que tendemos a acreditar que o mundo nunca foi tão violento como agora: pelo que nos contam nossos pais e outras pessoas mais velhas, há dez, vinte ou trinta anos, a vida era mais segura, certos valores eram mais respeitados e cada coisa parecia ter o seu lugar.
Essa percepção pode ser correta, mas precisamos pensar nas diversas dimensões em que pode ser interpretada. Se ampliarmos o tempo histórico, por exemplo, ela poderá se mostrar incorreta.
Em um dos volumes da coleção História da vida privada, Michel Rouché afirma, em seu artigo sobre a criminalidade na Alta Idade Média (por volta do século VI), que, se fôssemos comparar o número de assassinatos que ocorriam naquele período, proporcionalmente à população mundial de então, com o dos dias atuais, veríamos que antes eles eram bem mais comuns do que são agora. Segundo esse autor, naquela época, “cada qual via a justiça em sua própria vontade”, e o ato de matar não era reprovado – era até visto como sinal de virilidade: a agressividade era uma característica cultivada pelos homens, fazia parte de sua educação.
O autor afirma, ainda, que torturas e assassinatos, bastante comuns naqueles tempos, ocorriam em grande parte por vingança: “Cometido um assassinato, a linhagem da vítima tinha o imperioso dever religioso de vingar essa morte, fosse no culpado, fosse num membro da parentela”. Realizada a vingança e assassinado o culpado da primeira morte, a mesma lógica passava a valer para parentes deste, que deveriam vingá-lo, criando assim uma interminável cadeia de vinganças, que podia estender-se por várias gerações.
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