Português para Concursos XIV: Interpretação de Texto, Gramática e Vocabulário + Exercícios (PM Maranhão 2005)
Olá, concurseiros! 🚨 Bem-vindos ao Fazer Exercícios!, seu parceiro pra dominar Português, essencial pra concursos como PCERJ (414 vagas, até 30/04/2025) e Guarda Municipal de Caxias (500 vagas). Hoje seguimos com a série Português para Concursos, no décimo quarto post: 20 questões sobre interpretação de texto, gramática e vocabulário, baseadas na prova da PM Maranhão 2005, abordando concordância, regência, crase, pontuação e mais. Bora garantir mais pontos em 2025? Vamos lá! 😄
Português para Concursos: Interpretação de Texto, Gramática e Vocabulário (PM Maranhão 2005)
Português é essencial em concursos, cobrindo interpretação de texto (análise de causas e mudanças sociais), gramática (concordância, regência, crase) e vocabulário (sinônimos e paráfrases). Nosso quiz traz 20 questões no estilo da PM Maranhão 2005, com dois textos: um sobre a influência da mídia na violência juvenil e outro sobre a evolução do Carnaval.
Exemplo prático: A desagregação familiar e social contribui para a brutalização dos menores, como na questão 01.
3 dicas pra arrasar no tema
- Interpretação: Identifique a ideia central do texto (ex.: influência da mídia na violência).
- Gramática: Atente-se à concordância e regência (ex.: "falta-lhes" em vez de "falta a eles").
- Vocabulário: Observe o sentido contextual (ex.: "supostamente macaqueadas" significa "imitadas").
Preparado? Escolha a alternativa correta pra cada questão, clique em “Ver Resultado” e veja sua pontuação com explicações. É como um simulado de concurso, mas mais divertido! 😎
TEXTO 1 – A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA VIOLÊNCIA JUVENIL
Sergio Augusto, Bravo! nº 21, junho/99, pp. 19-20
Matei várias crianças quando era menino. A maioria com tiros de espoleta, brincadeiras de mocinho e bandido, comprovadamente inocentes. Já naquele tempo, o modelo eram os filmes americanos que nos ensinaram uma infinidade de outras coisas − de beijar e fumar a empunhar uma espada. Como eram outros tempos, com menor, bem menor, quase nenhuma tensão urbana e motivos de sobra para uma despreocupação em relação ao futuro, inclusive o profissional, só excepcionalmente as crianças e os adolescentes das décadas de 40 e 50 se deixavam influenciar por tipos e atitudes mais condenáveis veiculados pelo cinema. Mas até as brigas entre gangues juvenis, supostamente macaqueadas da tela, pareciam travessuras inconseqüentes se comparadas aos confrontos, muito mais violentos e freqüentes, entre os transviados de hoje.
Mudaram as crianças e os adolescentes ou mudou o cinema? Na verdade, mudou tudo. Em casa, na rua e nas telas (no plural, porque agora, além do cinema, temos a televisão e os computadores). As famílias perderam a coesão e o poder de aglutinação de antigamente, as cidades estão cada vez mais selvagens e desagregadoras, a educação caiu a níveis subterrâneos, as perspectivas de trabalho são quase nulas para determinadas faixas da população, e, se a esse conluio de fatores negativos acrescentarmos o consumo de drogas, o quadro estará quase completo.
Que ninguém se iluda: o cinema, a televisão, a mídia e os videogames têm sua parcela de culpa na crescente brutalização da juventude. Qual, exatamente, ninguém sabe ainda. Sabe-se, porém, que ao atingir dezoito anos, um adolescente americano terá visto quarenta mil cenas de assassinatos nas telas de cinema e da TV. Leonard Eron, psicólogo da Universidade de Michigan, que há quatro décadas investiga os efeitos da violência dramatizada no cotidiano de crianças e adolescentes, acredita que a exposição permanente a imagens de truculência é a causa de 10% dos crimes cometidos na América. "As crianças aprendem observando", diz Eron. "Se o que observam é a violência, é isso que aprenderão."
TEXTO 2 – A EVOLUÇÃO DO CARNAVAL
Adaptado de Décio de Almeida Prado, Seres, coisas, lugares
O Carnaval, logo após 1930, como eu o via, conservava ainda dois elementos primaciais, que o configuravam como fenômeno social único. Primeiro, um resquício de brincadeira infantil, de alegria lúdica, de expansão física. Em segundo lugar, o caráter de quebra autorizada, válida somente de um determinado domingo a uma determinada terça-feira, da compostura moral e física exigida pela sociedade nos outros dias. No Carnaval, a sociedade fechava, benignamente, um dos olhos, não tanto ao sexo, que continuava reprimido, só um pouco menos, quanto ao formalismo que predominava nas relações humanas.
Nesse sentido, o Carnaval acabou, do momento em que substituiu a festa em que todos participavam pelo espetáculo em que alguns atuam e outros assistem. Que é hoje a sua principal manifestação senão o desfile de milhares de pessoas, exibindo plumas, para satisfazer milhões de olheiros televisivos? A festa informal virou festa coletiva organizada.
Restam, sem dúvida, a música, a coreografia, o prazer dos olhos e dos ouvidos, numa réplica gigantesca e popular às representações teatrais eruditas. Mas tudo previsto, ensaiado, com comissão julgadora que atribui notas, aprovando ou reprovando, premiando ou rebaixando os concorrentes, devidamente inscritos e classificados em categorias. A expressão "escola de samba", ao nascer, era uma simples metáfora. Hoje, no que respeita à disciplina, passou a ser uma realidade.
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