Português para Concursos XV: Gramática, Coesão e Interpretação de Texto + Exercícios (PM CE 2006)

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Português para Concursos: Gramática, Coesão e Interpretação de Texto (PM CE 2006)

Português é essencial em concursos, cobrindo gramática (acentuação, crase, colocação pronominal), coesão (uso de conjunções e pronomes) e interpretação de texto (análise de causas e consequências). Nosso quiz traz 20 questões no estilo da PM CE 2006, com um texto sobre um roubo na véspera de Natal que termina em solidariedade.

Exemplo prático: A palavra “véspera” é acentuada por ser paroxítona terminada em “a”, como em “mecânico” (questão 01).

3 dicas pra arrasar no tema

  1. Gramática: Revise regras de acentuação (ex.: paroxítonas terminadas em “a” levam acento).
  2. Coesão: Identifique conjunções como “enquanto” (temporal, proporção).
  3. Interpretação: Foque em causas e consequências (ex.: o tecelão roubou por desespero).

Preparado? Escolha a alternativa correta pra cada questão, clique em “Ver Resultado” e veja sua pontuação com explicações. É como um simulado de concurso, mas mais divertido! 😎

TEXTO – VÉSPERA DE NATAL NO 6º DISTRITO POLICIAL

Era véspera de Natal, e o então Comissário Cícero Brasileiro, do 6º Distrito Policial (ainda Guanabara), preparava-se para passar o serviço a um colega, quando o grupo chegou à Delegacia.
Formado por cinco pessoas, nele se destacava um homem alto e forte, de óculos escuros, que foi o primeiro a falar. Viera até ali, conduzindo um ladrão. E apontou para um rapaz magro, parado a um canto. Aquele camarada havia roubado a bolsa de uma senhora, que também fazia parte do grupo, e fora apanhado em flagrante, em plena Rua da Carioca. Os outros dois eram testemunhas.
Ouvido o homem que prendera o larápio, o Comissário pediu à senhora, que fora furtada, que contasse a sua história. Nervosamente ela explicou que vinha pela Rua da Carioca, olhando as vitrinas, quando a coisa aconteceu. Fora um pouco culpada, pois vinha distraída, pensando na melhor maneira de resolver o seu problema: com o dinheiro, que possuía, se comprasse uma boneca, desejada pela filha, não poderia levar o velocípede, pedido pelo filho.
Foi quando um violento puxão arrancou-lhe a bolsa das mãos. Meio paralisada pelo susto, viu quando o ladrão, de camisa de malha, saía correndo rua afora. Aos gritos – misto de choro e pânico – saiu-lhe no encalço. Dado o alarme, várias pessoas correram em seu auxílio. Era preciso agarrar o ladrão, que, a esta altura, já estava próximo da Praça Tiradentes.
Adiante, formou-se um pequeno e agitado grupo. Sem saber com que energias, a mulher chegou até lá. No meio de muitos homens, caída no chão, a figura de camisa de malha. Cobria a cabeça com as mãos e pedia que não lhe batessem. Toda a alegria de quem recupera um tesouro voltou ao rosto da mulher. Súbito, porém, ficou de novo apreensiva. A bolsa. Não via a bolsa. Talvez, para se livrar da prova do roubo, o ladrão a tivesse atirado no caminho. Aquele homem, preso, metido na cadeia, surrado, processado, nada representava para ela. Queria era a sua bolsa, o dinheiro do Natal de seus filhos.
Um homem mais forte, óculos escuros, levantou o gatuno. Debaixo dele, junto à calçada, a bolsa que escondera, num último esforço, tentando conservá-la em seu poder.
Acompanhada de pequena procissão, a mulher rumara para a Delegacia do 6º Distrito. O larápio ia seguro pelo homem, que queria saber como terminaria aquilo tudo. Dois haviam-se prontificado a servir de testemunha. Enquanto o escrivão tomava as declarações da mulher, esta não se cansava de olhar para o ladrão, que agora chorava baixinho. E não pôde evitar a pergunta:
– Por que o senhor roubou a minha bolsa?
Todos os presentes esperaram pela resposta, que veio aos poucos, entrecortada de soluços. Nunca fora ladrão. Jamais entrara numa Delegacia de Polícia. Era tecelão, e a fábrica fechara as portas. Tinha três filhos, e há dois dias eles estavam sem ter o que comer. Amanhã seria Natal. E, nesse dia, nem que fosse preciso roubar, haveria pão na mesa do seu barraco. Fracassara, porém, até no gesto desesperado.
Alguns policiais procuraram descobrir se aquele homem que chorava estava dizendo a verdade. Confirmaram tudo.
E o espírito de Natal envolveu a todos na Delegacia. O Comissário tomou a iniciativa. Tirou da carteira uma nota e colocou-a em cima da mesa.
Os outros lhe seguiram o exemplo. Viu-se, então, uma coisa curiosa. Policiais veteranos, homens frios, acostumados a toda sorte de história, chegavam junto à mesa do Comissário e ali depositavam suas contribuições. Depois, Cícero Brasileiro entregou a quantia arrecadada ao tecelão desempregado, que já não chorava e tinha um brilho no olhar. Não ficaria vazia a sua mesa de Natal.

01. Do mesmo modo que “véspera” é forma obrigatoriamente acentuada:

02. Possui desinência do feminino a palavra da opção:

03. A oração “quando o grupo chegou à Delegacia” se classifica como subordinada:

04. A palavra AGRUPAR é formada da seguinte maneira: prefixo A + raiz “GRUPO” + sufixo AR. Este processo de formação de palavras se denomina:

05. É exemplo de elementos de coesão entre orações:

06. De acordo com o significado entre parênteses, está adequadamente empregada a palavra sublinhada da frase da alternativa:

07. Como em “pediu à senhora” o acento indicativo de crase está empregado corretamente, em:

08. A “coisa” à qual o texto se refere, é:

09. A senhora se sentiu “culpada” porque:

10. Como “paralisada” está corretamente escrita com S a palavra destacada da frase da letra:

11. A expressão “pelo susto” revela circunstância de:

12. “Várias pessoas correram” em auxílio da senhora, porque:

13. A “figura de camisa de malha” era o:

14. Como “conservá-la” está corretamente acentuada a forma verbal do item:

15. Da mesma maneira que em “Dois haviam-se prontificado a servir de testemunha” a colocação do pronome oblíquo átono está correta em:

16. A expressão “Enquanto” significa:

17. O pronome “lhe” revela ideia de:

18. O termo “Policiais veteranos” exerce a função sintática de:

19. A palavra “sorte” no texto, significa:

20. No final do texto, percebe-se que:

Continue estudando com a gente! E aí, quantas você acertou no quiz? 😄 Nosso blog Fazer Exercícios! tá cheio de conteúdos pra concursos de 2025, como o da Guarda Municipal de Caxias e PCERJ. Confira nossos outros quizzes interativos de Português, História do Brasil, Direitos Humanos, Geografia do Rio de Janeiro, e Informática pra treinar mais! Comenta aqui ou nos grupos de concurseiros no WhatsApp e Facebook. Salve o blog e vem rumo à aprovação! 🚀

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